Trecho de um livro do grande escritor uruguaio, Eduardo Galeano, ilumina nosso ambiente escuro e contaminado pelas mentiras pesadas despejadas desde os Estados Unidos e pelo desgoverno colonialista e miliciano de Jair Bolsonaro com seus falsos ministros da educação.
Avaliações psicológicas a respeito de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, dizem que ele é completamente louco. No Brasil, seu cliente subserviente e demolidor, Jair Bolsonaro, não é diferente.
Mas considerar que esses loucos agem sozinhos e que chegaram por milagre aos poderes de lá e de cá, graças ao alto volume de mentiras e canalhices que espalham, é, no mínimo ingenuidade e, no máximo, má fé criminosa.
O atual desministro da deseducação brasileira, o vagal Abraham Weintraub, notório ignorante, disseminador do ódio, sem postura,falsificador da história e imoral, foi nomeado para chefiar o Ministério da Educação com o objetivo de levar o país ao total caos da mentira e da negação da ciência como investigação da verdade sobre a realidade.
Abraham cutuca perigosamente o perigo de guerra com as barbaridades que é mandado dizer com o objetivo abrir espaços para afundar o Brasil num banho de sangue para eliminar as resistências para o completo domínio dos Estados Unidos.
Uma das táticas usadas pelo vampiro que suga a força da verdade é a de negar que o nazismo foi espantoso e desumano fator de eliminação de cerca de 50 milhões de vidas humanas e na matança de judeus, ciganos, doentes mentais, comunistas, africanos, protestantes e todos os diferentes, buscando uma tal de raça refinada e pura.
Além de desqualificado intelectualmente Abraham Weintraub , atual ocupante do comando do MEC disse em o em palestra em 2018:
“…Os comunistas são o topo do país. Eles são o topo das organizações financeiras; eles são os donos dos jornais; eles são os donos das grandes empresas; eles são os donos dos monopólios…”
Esta réstia de barbaridades foi afirmada pelos os nazistas em 1930:
“…Os judeus são o topo do país. Eles são o topo das organizações financeiras; eles são os donos dos jornais; eles são os donos das grandes empresas; eles são os donos dos monopólios…”
Quer dizer, num jogo sujo e perverso de palavras Abraham, fazendo o mesmo discurso ideológico de Bolsonaro, Moro, Paulo Guedes e de todas as figuras do governo miliciano, substitui a palavra “judeus”, que Hitler usava para culpar pela catástrofe econômica que vivia a Alemanha e causar a maior caçada aos semitas e ao roubo de seu ouro, patrimônios e riquezas pela pavara “comunista”.
Com essa pregação caluniosa e destorcida da história o fascismo bolsonariano caça sindicatos, centrais sindicais, destruirá o BNDES, os outros bancos estatais, acusará sem provas, prenderá e matará lideranças, mentindo que são responsáveis pela crise causada pela decadência assombrosa e devastadora do capitalismo em sua forma neoliberal e dos projetos de direita.
Pior, empresários e empresas grandes financiam, como na Alemanha de Hitler, todo o caos na demolição do Brasil e do nosso povo. O golpe de Estado em 2016 já aconteceu com esse financiamento e os ataques descontrutivos da Previdência também se dão com o alimento de milhões de dólares e de reais na compra de parlamentares, da mídia e do judiciário. E depois o que virá?
O texto de Galeano é profético no sentido de que arranca da realidade histórica do nazismo a verdade do que se encaminha no Brasil.
Mais razão para a mobilização e o levante nacional e popular contra as agressões que matam a Previdência e causam o caos para a maioria do povo brasileiro.
Leia abaixo e belo e curto texto de Eduardo Galeano.
Acesse também:
Profecia Noturna: “O submundo da reforma da Previdência!”
Chimarrão Profético: “Empresários montam escritórios em Brasília para comprar deputados!
” Os amigos de Hitler têm memória fraca, mas a aventura não teria sido possível sem a ajuda que recebeu deles.
Da mesma forma que seus colegas Mussolini e Franco, Hitler contou de saída com o beneplácito da Igreja Católica.
Hugo Boss vestiu seu exército.
Bertelsmann publicou as obras que instruíram seus oficiais.
Seus aviões voavam graças ao combustível da Standart Oil e seus soldados viajavam em caminhões e jipes da Ford.
Henry Ford, autor desses veículos e do livro O judeu internacional, foi sua musa inspiradora. Hitler agradece condecorando-o.
Também condecorou o presidente da IBM, a empresa que tornou possível a identificação dos judeus.
A Rockfeller Foundation financiou pesquisas raciais e receitas da medicina nazista.
Joe Kennedy, pai do presidente (John Kennedy), era embaixador dos Estados Unidos em Londres, mas parecia embaixador da Alemanha. E Prescott Bush, pai e avô dos presidentes, foi colaborador de Fritz Thyssen, que pôs sua fortuna a serviço de Hitler.
O Deutsche Bank financiou a construção do campo de concentração de Auschwitz.
O consórcio IGFarben, gigante da indústria química alemã, que depois passou a se chamar Bayer, Basf ou Hoechst, usava como porquinhos-da-Índia os prisioneiros dos campos, e além disso os usava como mão-de-obra. Esses operários escravos produziam de tudo, inclusive o gás que ia matá-los.
Os prisioneiros também trabalhavam para outras empresas, como a Krupp, a Thyssen, a Siemens, a Varta, a Bosch, a damier-Benz, a Volkswagen e a BMW, que eram a base econômica dos delírios nazistas.
Os bancos suíços ganharam um dinheirão comprando de Hitler o ouro de suas vítimas: as joias e os dentes. O ouro entrava na Suíça com assombrosa facilidade, enquanto a fronteira estava fechada a sete chaves para os fugitivos de carne e osso.
A Coca-Cola inventou a Fanta para o mercado alemão em plena guerra. Naquele período, também a Unilever, a Westinghouse e a General Eletric multiplicaram seus investimentos e seus lucros na Alemanha. Quando a guerra acabou, a empresa ITT recebeu uma indenização milionária porque os bombardeios alemães tinham atingido suas fábricas em território alemão.”
Galeano, Eduardo, in “Espelhos – Uma história quase universal”, L&PM Editores, 2ª edição, Porto Alegre, 2009, ps. 282/283.