Desde milênios os indígenas sorvem e bebem o chimarrão em rodas de familiares, amigos e comunidades.
Segundo a Repórter Cláudia Burdzinski da Gazeta Informativa “datam de mil anos antes da era cristã os primeiros achados de erva-mate, moída com outros objetos em oferendas funerárias de sepulturas pré-hispânicas, no Peru. Não há dúvidas de que tribos indígenas faziam uso da erva-mate. Sabe-se que ela era consumida, em infusão ou mascada, em diversas outras tribos além dos Guaranis, como pelos ameríndios (Incas e Quíchuas) e também por Caingangues que estavam na região onde hoje é o Paraná.
Foi pelo contato do homem branco com os índios que o costume de beber mate se propagou. Essa interação também explica a origem de algumas palavras. Do guarani surgiram expressões como congonha (de caá, depois congoin [em tupi], que significa erva-mate, mato); cuia (de caigua); carijo (de cari, local onde se colocam os galhos da erva para secar ao calor do fogo) e tererê (do guarani jacubi, que era mate de água fria). Do tupi surgiu a palavra barbaquá (buraco onde a erva era colocada para secagem). Do quíchua foi herdado o nome mate (era mati, porongo onde colocavam a erva para beber)”, narra Cláudia Burdzinski.
Em artigo editado pelo Site SindiMate sobre a “História do Chimarrão” as informações coincidem com as da Repórter Cláudia e ampliam a compreensão cultural desta bebida e do seu sentido social. “O chimarrão (ou mate) é uma bebida característica da cultura do sul da América do Sul. É um hábito legado pelas culturas indígenas quínchas, aimarás e guaranis. É composto por uma cuia, uma bomba, erva-mate moída e água morna.
O termo mate, como sinônimo de chimarrão, é mais utilizado nos países de língua castelhana. O termo “chimarrão” é o adotado no Brasil, embora seja um termo oriundo da palavra castelhana cimarrón, que designa, por sua vez, o gado domesticado que retornou ao estado de vida selvagem e também o cão sem dono, bravio, que se alimenta de animais que caça.
É importante mencionar que a descoberta da erva-mate pelos colonizadores espanhóis se deu nas terras de Guayrá (atual estado do Paraná). Os indígenas ingeriam uma bebida feita com folhas fragmentadas e água quente, e que eram tomadas num pequeno porongo utilizando um canudo de taquara, em cuja base havia um trançado de fibras que impedia que as partículas das folhas passassem (LESSA, 1986). A partir daí, os colonizadores entraram em contato então com a “caá-i” (que significa “água da erva”). O chimarrão é uma herança dos índios guaranis que habitavam o território do que são hoje a República do Paraguai e o estado do Paraná, e difundida pelos padres jesuítas, no tempo das Reduções” (leia o artigo na íntegra).
Quem conviveu ou ainda têm esta experiência com grupos e famílias que consomem o chimarrão ou o tererê sabe que se trata de bebidas fortemente comunitárias e socializantes.
Ainda hoje é muito comum as pessoas se reunirem para tomar chimarrão ou tomam chimarrão e se reúnem.
Nas rodas os temas podem ser sobre piadas das mais alegres e engraçadas ou a respeito de assuntos profundos e preocupações que envolvem além da alegria, angústias e tristezas.
Assim, o chimarrão e o tererê escpam das habitações e dos galpões da peonada na agricultura para as salas de aulas nas academias para a participação de conferências e aulas sérias e rigorosas.
O fato é que o chimarrão e o tererê são bebidas que permitem as pessoas expressarem o que habita suas almas. A perda de entes queridos é parte das agendas dos encontros na roda de mate.
Este será o clima do PROGRAMA CHIMARRÃO PROFÉTICO desta TERÇA FEIRA, 15/03/22, ÀS 11 HORAS. Conversaremos com Toms Kalemat Fabrice, amigo e praticamente um parente, que recepcionou e conviveu intimamente no mesmo hotel em que morou a família de Moïse Kabagambe no Rio de Janeiro. Toms sofreu igualmente o contexto de racismo, chauvinismo e ódio que abateram Moïse.
Toms Kalemat Fabrice é congolês de nacionalidade. É casado, pai de 3 Filhos. Tem 42 anos de idade.
*Estudos e Formações:
*Ensino Superior Completo em Administração no Congo.
Curso de informática: Desenvolvedor web. CEFET R/J;
Gastronomia FAETEC Quintino R/J;
Faculdade de Direito incompleta UERJ /RJ;
Branding ANA Couto R/J;
Diploma de Proficiência da Língua Portuguesa por estrangeiros pela UERJ/ RJ;
*Experiências Profissionais*
– Agente e Administrador da casa do câmbio *Swisse Change* de 2001 até 2010 RD Congo;
– 2013 até 2016 Autônomo, Freelancer,Camelô no Brasil RJ;
– 2016 Supervisor das Caixas Empresa Sapore Brasil RJ;
– 2016 a 2018 Entregador, Mensageiro e Estoquista nas Drogarias Guanabara;
– 2018 a 2019 Auxiliar de Armazenagem Empresa Randstad Brasil RJ;
– 2019 a 2022 Auxiliar e Conferente de Armazenagem Empresa Solística/ GSK Brasil RJ;
*IDIOMAS*
– Francês Nativo
– Português Fluente
– Inglês Básico
– Lingala Nativo
– Kikongo Nativo
– Swahili Fluente.
Consulte o Instituto da Consciência sobre a promoção de cursos profissionalizantes, segunda graduação e de pós graduação: https://icg.edu.br/
PROGRAMAÇÃO DO CANAL E DO SITE CARTAS PROFÉTICAS
– Chimarrão Profético: todas as terças e quintas feiras, às 11 horas;
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– Vigília e Resistência: sextas feiras, às 11 horas;
– Impactos das Notícias: notícias analisadas a qualquer momento (ao vivo).