Nossa sociedade brasileira e as comunidades internacionais se digladiam com as pessoas agarradas em dogmas e verdades, postuladas como únicas certas e representativas absolutas sobre as coisas, os fatos e os humanos.
O sectarismo, infelizmente, se configura em forma de “mosteiros” de ideias, com seus adeptos cercados dos muros das defesas de suas convicções e fechados à críticas e a compartilharem o que sabem com outras pessoas de outros coletivos e comunidades.
O sectarismo enrijece ideias e pessoas, dando-lhes “ares” de donas da verdade e juízas dos outros e do mundo.
Há casos em que o fechamento sobre si mesmo é tão brutalmente absoluto ao ponto de as pessoas darem a impressão de deceparem seus próprios aparelhos auditivos e visuais, cegando-se e ensurdecendo-se a tudo que venha de “fora”. Até mesmo autores e textos lidos e estudados rigorosamente são por elas interpretados de forma única e não coincidente com a universalidade do conhecimento.
O fechamento é impermeável ao diálogo com outras correntes, à fraternidade que une e reforça a mobilização, ao encontro com o cerne comum que serve como energia e alavanca na união popular.
Contudo, o desafio para que todos nos abramos, para que disponibilizemos nossos saberes, para que nos abramos à construção a partir da verdade única e comum que não é de propriedade de nenhum segmento, mas que se disponibiliza a todos, é o que se impõe como necessidade para salvar a humanidade e o planeta, todos seriamente ameaçados de extinção. E, na extinção, não sobrarão os que são mais nem os que são menos verdadeiros e dogmáticos.
Tenho a impressão de que a vida nos dá a grande oportunidade de baixarmos as guardas ou, como diz o povo numa linguagem futebolística, é “hora de baixarmos a bola”. Nessa posição humilde reuniremos as condições de conversar e de ouvir mais uns aos outros e com os diferentes, na busca da vertente de onde jorra a verdade preciosa de que tanto precisamos todos beber.
No ato de baixarmos as guardas caberão os exercícios da autocrítica honesta, da crítica leal e fraterna e da construção das táticas e da estratégia justas à luta que une todas as pessoas antes do desastre fatal, mesmo que sigamos pelos nossos coletivos.
O aprender e o ensinar na luta do coletivo de mulheres é a pauta do PROFRAMA FÉ E LUTA deste SÁBADO, 12/03/22, ÀS 11 HORAS. A convidada da vez é a pedagoga Welda Peres Damasceno, Militante de Mulheres da Região Noroeste de Goiânia, Goáis.
Welda Peres Damasceno nasceu no dia 26 de janeiro de 1973 na cidade de Anápolis, Goiás.
É pedagoga. Humanista. Militante de Mulheres da Região Noroeste de Goiânia, Goiás.
Consulte o Instituto da Consciência sobre a promoção de cursos profissionalizantes, segunda graduação e de pós graduação: https://icg.edu.br/
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