© REUTERS / Francis Mascarenhas
Os combatentes sabem há muito tempo que tanto as plataformas what’s app e todas as outras e os aparelhos celulares são devassáveis e usados como equipamentos de espionagem, principalmente de escutas e mapeamento e agendas das organizações revolucionárias.
Tanto que, em conversas sigilosas de reuniões e com contatos, não basta desligar os aparelhos, que continuam a captar as vozes e identificar seus autores. A única saída para evitar este tipo violento de invasão e espionagem é sacar fora a bateria do aparelho celular. Somente esta ação impede que o aparelho seja usado como microfone de transmissão involuntária de informações, seja em reuniões ou em ligações.
Agora aparece a notícia sobre o relatório de que o FBI, essa polícia de guerra dos Estados Unidos, apenas confirma o que todos sabemos e nos precavemos.
A reportagem de Francis Mascarenhas da Reuters, publicada pela Sputnik Brasil, informa que “apesar de ambas as plataformas prometerem máxima segurança e proteção de dados aos usuários, a própria agência norte-americana descreve estas plataformas como as mais permissivas que existem.
Um relatório do FBI divulgado na segunda-feira (29) revelou o alcance dos dados pessoais que a agência norte-americana é capaz de coletar de mensageiros populares como o iMessage da Apple e o WhatsApp, usando uma ordem judicial ou intimação.
O relatório, datado de 7 de janeiro de 2021, elaborado em conjunto pelas divisões de Ciência e Tecnologia e de Tecnologia Operacional do FBI, revela os diferentes meios que a agência possui para extrair dados confidenciais dos usuários de nove plataformas de mensagens, especificamente o iMessage da Apple, Line, Signal, Telegram, Threema, Viber, WeChat, WhatsApp e Wickr.
Segundo a publicação da revista Rolling Stone, o WhatsApp pode fornecer informações praticamente em tempo real sobre um usuário e suas atividades graças aos metadados que gera. Embora o FBI não possa acessar diretamente as mensagens, tem à sua disposição outros valiosos dados do usuário espiado, como seus contatos e registro de comunicações.
“O fato de o WhatsApp oferecer toda esta informação é devastador para um jornalista que se comunica com uma fonte confidencial”, alertou Daniel Kahn Gillmos, da União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês).
Além disso, o relatório do FBI revela que outro gigante tecnológico, a Apple, tem a obrigação de entregar informações básicas de seus usuários, bem como os registros de 25 dias de atividade no iMessage.
Com uma ordem judicial, a agência norte-americana tem o direito de acessar as mensagens enviadas e recebidas que podem estar armazenadas no iCloud”, conclui a reportagem.
Enfim, esta é uma das mais incontestes provas de quanto é falsa e mentirosa a tal democracia nos marcos capitalistas.
Na luta contra a brutalidade da espionagem e da invasão imperialista de nossa privacidade, somos desafiados a sermos mais inteligentes do que este mal.
Bem nos ensinou o grande líder revolucionário cubano, exemplo de integridade e genialidade, a não confiarmos nos equipamentos fabricados pela indústria do império. Tanto que Fidel Castro nunca aceitou falar ao celular por saber da espionagem da CIA, que pode, inclusive, explodir cérebros à distância através de aparelhos celulares.
Em favor do povo e da luta libertária todo o cuidado responsável é exigência ética.
Abraços proféticos e revolucionários,
Dom Orvandil.
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